Hassan era médico
Muitos filhos
Trouxe ao mundo
Dois
De coração
Legou a todos eles
O Amor pela
Pátria dos Faraós
Hoje vemos
A menina que
Adora aprender
Extasiada
Dentro do
Metropolitan Museum
Em Nova York
Olhando as múmias
Analisando os objetos
Sentindo o aroma
Do passado
Visualizando o pai
Desta encarnação
Confeccionando
Objetos com pedras!
Toda vez
Que volta a cidade
Que nunca adormece
Uma vontade
Imensa
De retornar a
Este local
Invade seu espírito
Tanto é,
Que fez questão
De levar
As Amigas
Que apreciaram
As Tulipas do Parque…
Mas porquê
Ninguém sente
O que ela sente?
Ora,
Porque só ela
Foi filha de Hassan
E de seu filho Ahmed
Os dois
Amavam a
Cultura dos povos egípcios
Tanto é…
Que Ahmed
Sugeriu
Que ela lesse o livro
“Deuses, Sábios e Túmulos”
Isto,
Quando sua filha
Tinha apenas
Doze anos
E não é que
Ela adorou?
A partir dai
Começou a dizer
Que queria
Ser Arqueóloga
O sonho
Não se concretizou
Pois outros
Sonhos
Mais importantes
Se sobrepuseram…
Mas a fascinação
Por tudo
Que vem do Egito
Continua
Até hoje
O passado é “vivo”
Todos os sonhos
São calcados
Em lembranças
Que teimam
Em não nos abandonar…
Desejou ser médico?
Tenha certeza
Que a medicina
Fez parte
De suas vidas passadas…
Desejou ser acupunturista?
Não se surpreenda
Com a facilidade
Que você aprende
Onde fica
Todos
Os pontos de energia
Afinal…
Você já sabia!
Desejou ser cantor?
Ah!! Esta é fácil
É só fechar os olhos
E se enxergará
À frente
De uma plateia!
Esta regra
Vale para
Todas
As profissões…
Mas o que vemos,
É muito
Profissional sem profissão
Ou seja,
Abandonou o sonho…
Priorizou o status
O dinheiro fácil
A herança certa
A opinião alheia
O modismo
Enfim,
Inúmeros motivos
Para não dar crédito
A aquele sonho
De infância
Que o fazia levitar!
Portanto…
Tem profissão
Mas não tem
A essência
De um “verdadeiro”
Profissional
Bem, me desculpem!
Não perco
A oportunidade
De tentar ensinar
Mais um pouquinho…
Voltando
A família
De Ahmed…
O pai Hassan
Mais um
Médico dos médicos
Era Justo
Carinhoso
Gentil
Extremamente
Caridoso
Foi traído
Escorraçado
Pisado
Em seus valores
Mas mesmo assim
Não vergou
Um milímetro
Prosseguiu
Firme
Amando
Os filhos
Como se
Todos tivessem
Seu próprio
Sangue
Foi premiado
Com a energia
Inimaginável
Que atrai
Todos os seus
Independente
Que plano habitem
Filho encarnado
Médium de cura
Trabalhando
Com seu pai
O médico dos médicos?
Impossível?
Em se tratando
De Hassan
Tudo é possível…
Até mesmo
Congregar
Com o Anjos
Em favor dos seus
Eternos Amores!
Osmar e Poeta Estelar
O texto a seguir é parte integrante do Livro “A Caminho da Redenção” , elaborado por Dez Espíritos de Luz, entre eles Aimanon Constantinus Crione e Mônica Amélia Lima. Recebido através da interação do pensamento pela Médium Cristã Elza Horai. Para melhor entendimento deste texto e da Poesia acima, sugerimos aos amigos leitores, que estão acessando este blog pela primeira vez, que leiam os posts referentes as poesias “Família” e “Lentas Conquistas”.
“Lembrar-se do passado distante, algo absolutamente possível, mas quase sempre confundido com um acontecimento presente, uma impressão, um sonho ou mesmo uma premonição. Ninguém tem a real medida de quantos e quantos momentos de enlevo se devem a algo aparentemente perdido no amago de seu espírito eterno.
Esta vida ficou marcada na mente de muitos Silvas, exatamente pelo prazer que sentiam em aprender, saber mais sobre a vida e os mistérios legados por seus ancestrais. Suzana, na presente encarnação – século XXI –, se viu inúmeras vezes admirando a cultura egípcia através de livros e filmes, até mesmo tentou aprender alguns hieróglifos, leu e releu a história do rei menino Tutânkamon, algumas vezes afirmou : – Acho que vivi na época de Cleópatra!
Estas lembranças se devem a uma vida no Egito, na cidade do Cairo na África, e isto, não na época dos Faraós, mas sim no Século XVII. Foi naquela época que se iniciou a preservação dos tesouros deixados pela Civilização mais evoluída do Planeta: A Egípcia. As famílias mais abastadas faziam questão que seus filhos entrassem em contato com a maravilhosa trajetória de seus ancestrais. Os Hasnain formavam um núcleo pequeno, sendo composto pelo casal Rubens e Raisa e seus dois filhos Hassan e Trajano. Toda a trama desta vida, gira em torno dos dois filhos do casal e seus descendentes, mas muitos amigos e parentes próximos presentes em outras vidas irão interagir ao longo da narrativa.
Os Silva, desta vez, se uniram em prol do conhecimento. Além de Hassan, que cursou medicina, mais três médicos se formaram na família, entre eles Menéas, o antigo amigo e conselheiro de Aimanon na vida de Constantinopla. Nuno, o pai de Suzana, prosseguiu comercializando o fruto que o mar generosamente oferece, por força de sua vontade e empenho, terminou seus dias como proprietário de uma imensa frota de navios pesqueiros, assim como aconteceu na vida que recebeu a esposa de Aimanon – Suzana – como sua filha. Todos os ramos do conhecimento receberam pelo menos um Silva nesta vida. Nos depararemos com um advogado, uma professora, um engenheiro, um ocultista, uma bailarina, comerciantes e donos de grandes extensões de terra, que plantavam, colhiam e alimentavam muita gente. Enfim, muitos profissionais que incorporaram a essência da profissão, e ainda hoje, têm flashs daquela vida tão bem aproveitada.
O jovem Hassan era um rapaz alto, moreno, muito inteligente, desde criança sempre quis ser médico. Aos quinze anos, seus pais o enviaram para a faculdade de Medicina na cidade do Cairo, pois a família morava em uma localidade próxima, chamada Nile Ferz ou seja Foz do Nilo. Terminada a faculdade, se casou com uma jovem egípcia de nome Constantine, era bela, e só isso. Não dispunha de valores morais rígidos, nem amor pelo marido e pelos filhos gerados desta união. Ela nunca foi fiel, desencarnou de sífilis aos quarenta anos e até hoje está em total ignorância consciencial, apesar de já ter sido trazida a orbe terrestre, para ser auxiliada por seus filhos gozando da presente encarnação, mas ainda se mantêm alheia aos apelos de seu subconsciente. A saga desta vida é longa e pontuada de momentos de pura emoção, novamente devido a união e o carinho que movia os filhos do casal, sete ao todo, sendo que dois – Noled e Najad – não eram filhos de Hassan, este tomou conhecimento da verdade, apenas no momento do desencarne de Constantine, mesmo assim, não os rejeitou, pelo contrário, afirmou que os dois prosseguiam sendo seus filhos, pois o que os ligava não eram os laços de sangue, mas laços de amor…
De todas as vidas, esta foi a que a família Silva mais angariou conhecimento dos mistérios do corpo físico e espiritual. Hassan fazia questão absoluta que todos os filhos estudassem e aprendessem tudo que envolvia a vida dos antigos faraós e das civilizações que os precederam. Foram quatro rapazes e três moças : Ahmed, Noled, Najad, Ulisses, Constança, Regina e Sofia. Ahmed, o filho mais velho, nasceu com uma importante deficiência auditiva, e por causa disso, Hassan se especializou em otorrinolaringologia, sabia tudo o que envolvia o aparelho fonador e auditivo, mas nem por isso conseguiu auxiliar seu filho. Ahmed, mesmo com muita dificuldade, se especializou em sanar os problemas ocasionados pelo descuido com a dentição, o que era muito comum na época. Tornou-se, o que denominamos nos dias de hoje, um cirurgião dentista. Era muito solicitado por integrantes de todas as classes sociais que compunham a população da cidade do Cairo, os quais atendia com muita solicitude a amor, sem nenhuma discriminação. Ahmed era motivo de muito orgulho por parte de seu pai Hassan, devido a imensa força que demonstrou para conseguir superar sua deficiência auditiva.
Najad e Noled se embrenharam nos mistérios que regem os astros e suas influências na vida das pessoas. Foram precursores de uma ciência que até hoje é relegada a segundo plano – a Astrologia –, mas que explica, não só as diferentes características da personalidade humana, como também as pegadas da reencarnação. Najad se formou em engenharia. Ao lado de muitos primos, fundou uma das empresas mais promissoras da época, construíram pontes, arquedutos e até mesmo arranha céus em uma época onde nem se cogitava verticalizar as cidades. Noled não tinha muita aptidão para os números, nem para medicina, tornou-se professor de música, ensinava muitas crianças a manusear todos os tipos de instrumentos musicais, inclusive harpa. Tanto Najad como Noled jamais deixaram de estudar astrologia, a cada nova descoberta da astronomia, um mar de novas possibilidades se incorporava ao já extenso conhecimento dos dois irmãos. Najad era Aimanon, que finalmente conseguiu entender os mistérios dos pontos luminosos que ele vislumbrava nos céus de Constantinopla. Noled, na última encarnação, ou seja, na décima terceira vida, respondia pelo nome de Osmar Silva. Muito ainda se falará dele.
Ulisses tornou-se sacerdote, correu o mundo, pregando as palavras do Deus Criador e de seu filho Jesus Cristo, em algumas épocas se instalou no Oriente, tentando aprender os vínculos das Doutrinas Orientais com as Ocidentais. Ele foi um dos Silva, que na vida do Egito, mais se desvinculou dos horrores da Inquisição, mesmo sendo um dos que padeceram nas chamas acesas pelos falsos emissários do Apocalipse, prosseguiu pregando o amor e a solidariedade entre os povos.
Constança, Regina e Sofia eram velhas conhecidas de Constantinopla. Sofia era Armanide e Constança, Suzana. Naquela vida, Regina se chamava Claudia, era a irmã mais velha de Aimanon e esposa de Artur – o Sacerdote – o mesmo Ulisses Hasnain que na vida do Cairo era o seu irmão caçula. Apesar de citarmos prioritariamente os vínculos da família Silva em Constantinopla, todos os personagens da primeira vida se cruzaram inúmeras vezes em todas as doze vidas posteriores, sempre mantendo a mesma personalidade, os mesmos gostos e até mesmo a mesma profissão, deixamos para que os leitores os identifiquem, tentaremos não nos adiantar. No caso de Sofia e Constança, será muito fácil descobrir quem foram, pois Armanide e Suzana são protagonistas de todas as narrativas. Sendo irmãs ou sendo mãe e filha, o amor é inconfundível, daqueles em que a doação, o carinho, o respeito, se entremeiam com o sofrimento e a dor. Claudia, não será retratada em todas as vidas, algumas em que ela esteve presente não serão narradas, pois a autora de todas as histórias é Suzana, baseadas em suas lembranças – encarnada e desencarnada – , sem que seu espírito estivesse presente, não seria possível resgatar o rumo dos acontecimentos.
Suzana foi a única Silva premiada com o dom da psicografia, de uma maneira tão assuntosa, ou seja, persistiu… persistiu… persistiu… Com isso, a facilidade de se comunicar conosco foi se aprimorando, a ponto, de podermos “conversar” como se partilhássemos o mesmo ambiente e não estivéssemos separamos por uma distância inimaginável. Não pensem vocês que ela é uma privilegiada, nada disso, todos vocês têm a capacidade de se lançar a qualquer tipo de trabalho tão diferenciado quanto este, é necessário apenas: foco e persistência. Inúmeros trabalhos aguardam para serem iniciados e/ou concluídos.
Esta palpitante vida será descrita em detalhes no livro referente à décima história. A sinergia entre a antiga família de Constantinopla se faz presente novamente, e é aí, que os médiuns finalmente se despem dos traumas da Espanha e começam a tirar os véus que encobrem a vida espiritual, os quais serão totalmente retirados neste início de Século XXI, pelas mãos desta mesma família. ”