Fogo
Dor
Traição…
As luzes
Se apagam…
Os Cristãos
Oram
Pedem
Clemência
A alguém
Que não
Os ouve
Nem tampouco
Os enxerga
Anos tenebrosos…
Após vidas singelas
Elevando
O amor
Cuidando dos seus
O amargor
Explode
A arrogância
Prevalece
A ousadia
De se achar
O Deus
Encarnado
Na Terra
Cegou…
Arrotos de ódio
Se ouviram
Nas
Localidades
Condenadas
As fogueiras
Foram
Acesas
Alimentadas
Pela ousadia
De condenar
Irmãos
Pelo simples
Delito
De ter
O privilégio
De conversar
Com seu Pai
Mas Deus autorizou?
Atos tão terríveis?
Jamais… Jamais… Jamais…
A Terra é uma Escola
Todos os alunos
Que tanto se equivocaram
E não se arrependeram
Vagam
Errantes
Pelo Infinito…
Nova oportunidade
Somente
Recomeçando
Do zero
Todos os
Mártires
Que inocentes
Padeceram
Nas chamas
Da exclusão
Voltaram…
É certo
Que chamuscados
Pelo medo
Profundo
De ser
Um trabalhador
Da Luz
Mas,
A Misericórdia Divina
É tanta
Que
Os amados filhos
Inocentes
Foram
Todos presenteados
Com a alegria
De novamente
Serem intermediários
Desta vez
Sem punições…
Apenas
Agradecimentos
Por aqueles
Que ainda
Entenderão
Que
A arrogância
O ódio
A maledicência
A Inveja
A discriminação
Deverão
Ser definitivamente
Banidos
Do coração
Dos filhos
Que habitarão
O Planeta Luz!
Aimanon e Poeta Estelar
O texto a seguir é parte integrante do conteúdo do Livro “A Caminho da Redenção” elaborado no Alto, por Dez Espíritos de Luz, entre eles Madre Tereza D’avila e Mônica Amélia de Lima. Recebido através da energia do pensamento pela Médium Cristã Elza Horai. Para melhor entendimento deste texto e da Poesia acima, sugerimos aos amigos leitores que estão acessando este blog pela primeira vez, que leiam os posts referentes as poesias “Família” e “Lentas Conquistas”.
“Todas as pessoas nascidas por volta do ano de um mil quatrocentos da Era Cristã tiveram suas vidas de alguma maneira afetadas pela arrogância sem freio de homens temporariamente de posse do poder, principalmente no que concerne a Igreja Católica Apostólica Romana. O papa na época antecipava-se a Deus, se auto denominava o único com o poder de desfiá-lo, em detrimento de quem quer que seja.
A andarilha ia e vinha, observava tudo, parava diante de uma porta e se algo chamava atenção, batia e pedia um prato de comida. Os líderes do movimento mais cruel que algum dia teve lugar sobre este solo bendito não tinham olhos que pudessem alcançar todos os cantos de todos os lugarejos, alguns tão escondidos, que só mesmo olhos acima de qualquer suspeita poderia espreitar. Cinira nasceu em Madri, foi vítima de abuso sexual quando criança, passou fome e todo tipo de privação. A avó Meliá, que a recolheu de um abrigo, não conseguiu suportar as malcriações e a falta de amor e consideração por qualquer ser vivo. Devolveu-a a casa das crianças que ninguém queria. Assim que fez doze anos, fugiu, ganhou o mundo, de cidade em cidade foi crescendo. A vida ao relento e as pernas como suas únicas companheiras, aos poucos, foram se tornando parte integrante de sua essência. Mas precisava comer, porque para vestir qualquer trapo servia. E foi em troca de algumas moedas para comprar um pão que denunciou inúmeros inocentes e os condenou à morte.
Riana era uma mãe de família, bem casada, com seis filhos, entre seis meses e dez anos de idade. Morava na cidade de Sevilha no sul da Espanha, o ano era 1482. Casou-se bem jovem com Benjamim, um rapaz muito trabalhador que ganhava a vida explorando um pedaço de terra que herdara de seus pais. A cidade de Sevilha, recebeu nesta época a quase totalidade dos espíritos que integram hoje a família Silva, todos os que interagiram em Jerusalém, retornaram, com graus de parentesco e condições sociais diversas. Em Leiria, parte da família reencarnou, entre eles, Suzana, Armanide, Catarina, Laila, Ramon e alguns outros. Aimanon, nesta época, viveu em Assis na Itália, ao lado de sua mãe Linizia e de seus irmãos Lucius e Antron.
Tanto os parentes próximos, como o próprio Aimanon Constantinus Crione reencarnaram na cidade de Sevilha, neste período de horrores indescritíveis, alguns amigos que conheceram a família e interagiram com ela na Grécia, Itália e Jerusalém, também participaram encarnados, destes anos tenebrosos. A Inquisição buscava bruxos para exterminá-los e a família Silva era um alvo perfeito. Como agora, naquela época, eram todos – sem exceção – médiuns desenvolvidos, alguns até psicografavam, outros incorporavam e praticavam a cura. Cinco membros da família foram condenados pelo tribunal da Inquisição e morreram queimados na fogueira, diante dos olhos atônitos de seus familiares, entre eles, seus filhos. Como aconteceu com Riana.
Cinira foi a responsável pelo desencarne de três membros da família Silva, mas não houve punição por parte do Alto, pois o desiquilíbrio mental a poupou de maiores resgates, a insensibilidade pelo sofrimento do irmão foi um quadro que se delineou com base em uma vida dificílima e totalmente isenta de amor e cuidado. Riana e suas duas irmãs, ficaram mais de trezentos anos desencarnadas, sem condições de retornar, tamanho o trauma sofrido por serem inocentemente condenadas à morte.
As feridas foram impossíveis de cicatrizar totalmente, e hoje, ainda carregam o temor de se dedicar a algo tão nobre e suave como é a mediunidade. Esta vida será contada em detalhes na parte referente a oitava e todos saberão quem foi Suzana, Aimanon e Armanide nesta vida. Catarina, irmã de Aimanon e amiga fiel de Suzana em Constantinopla, foi poupada, e prosseguiu cuidando de todos os que prosseguiram encarnados. Esta época será revivida com muita dor por toda a família, mas será um remédio necessário para cicatrizarmos as feridas, porque o Pai determinou que esta Grande Família – por méritos – será o exemplo para que todas as outras possam se espelhar no Novo Planeta que rapidamente se impõe – Regeneração – e no futuro próximo, após todos os convocados se auto ajustarem, o Planeta Luz, de um azul tão brilhante que será difícil até para nós espíritos vislumbrarmos do Alto.”