Nobreza Sim

Tenho um gato…
Siamês! É claro!
Jamais cuidaria
De um gato vira-latas

Afinal,
Tenho sangue azul
Nasci na terra
Do Marquês de Sabugosa

Tenho como primos
Membros da Família Imperial
Só me alimento
Do bom e do melhor

Visto roupa importada
Arroto flor de laranjeira
Não piso
Em qualquer lugar
Canto apenas
Para uma seleta plateia

Epaa!! Você é cantor?
Sim sou!
Todos me devem
Reverencia e aplausos!!

Uahuuu! Você deve ter
Uma voz fenomenal!!

Mas que pergunta
Mais sem cabimento?
O que importa a minha voz?

O que vale
É meu sangue azul
Todos tem que me aplaudir
E ponto final!!

Chiiii, que bravo
Este filho de Deus!!
Igual a mim
Igual a você
Que tem sangue vermelho

Que cabeça mais confusa!
Que arrogância sem fim
Cadê o sentimento
De irmandade
De amor ao próximo
De humildade??

Nesta pequena descrição
De nosso Amigo Cantor
Não vemos nenhuma sabedoria
Que possamos identificar
Como um filho aprendiz
Em vias de melhorar-se

Pelo contrário
A energia que emite
Denota um longo
Percurso pela frente

Mas como podemos ajudá-lo
Será que vale um pito?
Será que aceita um conselho?
Não! Não devemos nos meter
Afinal…. escolhas são escolhas

Mas é claro que podemos ajudar
De outro modo!
Nos melhorando cada vez mais

A nossa Energia
Auxiliará a todos que gravitam
Ao nosso redor
A se melhorarem também…

Mesmo sendo
Um cantor de sangue azul
Que só cuida de gato siamês!

Poeta Estelar
by Elza Horai

Fazendo a sua Parte

A Vida já não é fácil se nos centrarmos apenas em resolver situações que nos dizem respeito. Imaginem dedicarmos um tempo precioso para resolver os imbróglios  dos outros? E eu não me refiro a auxiliar quando alguém  precisa de auxilio, me refiro a se meter a resolver situações que não nos dizem respeito, em fazer pelo outro a tarefa não destinada a nós.
Isto é uma interferência, passível de acumular carma futuro. Se a tarefa só diz respeito ao irmão em momentânea confusão, é ele que tem que arcar com o ônus do trabalho. Um simples gesto de arrumar a cama do filho adolescente, que tem duas mãos, inteligência e tempo para isso, pode fazer que no futuro a mãe se arrependa de ter sido tão solícita, e com certeza, um dia receberá a fatura de ter poupado e não educado.  É claro que isto é só um exemplo raso, já vejo mães trincando os dentes em discordância do que coloquei aqui. Existem milharas de outras situações onde vemos avós fazendo o papel de mães, avôs se desdobrando em buscar netos na escola enquanto bem poderia estar jogando conversa fora ao lado de amigos de longa data… mas deixando de lado os exemplos familiares que bem sabemos ser um campo pouco aprazível, porque quem quer que seja aquele que imponha “sua parte”  à outro membro da família, este  tem uma enormidade de desculpas que o próprio acredita como sendo verdadeiras.
Centremos no tema que nos propomos neste texto “Fazendo a sua Parte” – antes de voltar, é claro que você tomou conhecimento da “parte” que lhe cabia. Foi informado das dificuldades, das dores decorrentes do esforço físico, mental e espiritual, de todo o desgaste que sofreria para fazer “a sua parte”, mas mesmo assim concordou. Nasceu, cresceu e o Universo começou a cobrar. Deixa para amanhã, para depois de amanhã, quem sabe alguém faz para mim, pensa você.  E o tempo vai passando, a “sua parte” sendo empurrada para debaixo do tapete e finalmente o tempo se esgota, o corpo sucumbe. Acabou?? Não, “a sua parte” continua lá esperando que você finalmente faça o que tem que fazer. Não há como escapar, não fez agora faz amanhã. Acionando a inteligência, que tal decidir-se a fazer o que tem que ser feito agora. Isto será bom para o seu corpo, a sua mente e a para a sua alma. E quem sabe encontre a tal felicidade que tanto procura!
Aimanon Constantinus Crione
Amigo da Luz
Membro da Plêiade do Amor Universal

 

Conversando um pouquinho…
O texto de hoje se centra em dizer que devemos fazer a “nossa parte”, e olha que não é fácil!!
Primeiro precisamos ter a clara noção do que é nosso e do que é do outro, depois saber o que tem que ser feito e fazer. No momento que decidimos que vamos reunir todas as nossas forças para “fazer o que tem que ser feito” o Universo nos envia tudo que precisamos para atingir nosso objetivo.
O ano de 2007 foi muito significativo para mim, ao mesmo tempo que minha irmã Mônica mudou de plano, tive a real noção que faltava alguma coisa em minha vida. Fazendo um retrospecto, percebi que estava sendo negligente com meu lado espiritual, pois por mais que tentasse não conseguia me identificar com nenhuma doutrina religiosa. Sabia que a mediunidade não trabalhada atrapalhava muito, mas não sentia nenhuma vontade de me movimentar… por medo, por insegurança.
Até que em 2008, diante de uma situação familiar estranha, pessoas que não se entendiam, irmãos que pareciam inimigos e eu só assistindo de fora, sem me envolver, mas ao mesmo tempo querendo fazer alguma coisa. Pedi a Deus: “Senhor, me auxilie a auxiliar!”, pronto, bastou isso para que do nada, livros “caíssem em minhas mãos”, amigos me  convidassem para participar de palestras e cursos. Curiosamente descobri que a mediunidade é um dom natural e não é patrimônio de nenhuma religião, a comunicação com outros planos pode ser feita de uma maneira serena, em um momento de relaxamento, de introspecção, de oração.
Comecei a fazer a “minha parte”, e ao longo de mais de dez anos continuo fazendo, prestando atenção em não extrapolar e invadir a “a parte” dos outros… em especial com relação aos meus filhos! Os espíritos que me perdoem… mas filho é filho, necessitamos de muito mais discernimento e força de vontade para ajudar e não atrapalhar!!
Desejo a todos, sucesso ao fazer “a sua parte”!!
Elza Horai
Imagem de apresentação do post pixabay.com

 

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