Por que não aceitar?
Sentar
Fechar os olhos
Ponderar
Decidir-se,
Pelo caminho do Amor?
Trilhar a vida
Em companhia do Amor
É serenar
É estampar um sorriso
É sutilizar a alma
Por que aceitar?
Levar a vida
Sem o olhar
Daqueles que
Sinceramente
Te amam?
Afastar-se
Sem maiores
Explicações
Da fonte
Da serenidade?
Decisões pessoais
São decisões pessoais
Ninguém pode
Contestar
Nem mesmo eu
Que aprendi
A duras penas…
E gostaria
Muito de ajudar
Vou contar
Uma historinha
Que ilustra
Muito bem
Porque o
Caminho da serenidade
É o mais acertado…
E este jamais
Pode ser trilhado
SÓZINHO!
Uma senhora
Muito rica
Tinha três filhos
Viúva
Mandava e desmandava
Quando
Transpôs a barreira
Da vida terrena
Lá do Alto
Observou
O filho mais velho
Querendo
Unir os irmãos
O filho mais novo
Querendo
O dinheiro
Da herança
A filha do meio
Querendo
Prosseguir
Cuidando
Da velha mansão
A senhora abismada
Pensou:
Mal sabem eles
Que o importante
É a serenidade
Da vida eterna!
A vida terrena
É uma oportunidade
Para buscar
A serenidade
Que encontraremos aqui
Mas não posso
Recriminar
Afinal
Quando lá estava
Mandava e desmandava
Nem me preocupava
Em serenar coisa alguma
Reclamava
Privilegiava
Acusava
Se pudesse voltar atrás…
Aí um velho conhecido
Se aproximou
Cochichou em seu ouvido:
Não se preocupe
Seus filhos agirão
De acordo com
Suas escolhas
Pessoais
O que você ensinou
É que irmãos
Devem se amar
Acima de tudo
E é isso que
Ditará
Os próximos
Acontecimentos
O Amor aprendido
Jamais é esquecido
Uma vez vivenciado
Sempre buscado
Pelo menos
Por aqueles
Que se conectam
Ao Amor Universal
Apenas aguarde
Que logo saberá
Se o Amor serenou
Os ânimos dos meninos
Passados
Cinco anos
Novamente
Foi permitido
A velha senhora
Observar os seus…
E o que viu?
Meu Deus!
Eu não acredito!
Como a mansão
Está linda?
O Jardim florido
A piscina
Como eu nunca
Tinha visto!
Azulzinha!
Quantas redes
Na varanda
Quantas frutas
No pomar
Só pode ter sido
Vendida!
Com certeza
Meus filhos
Se esqueceram
Do Amor
É! Mas o que
Eu poderia esperar?
Afinal
Eu mandava e desmandava
É claro que
Resolveram se desfazer
De todas as lembranças
Que tinham de mim
É certo
Que eu sempre dizia
Vocês são irmãos
Se amem…
Neste instante
O velho amigo
Sentou-se ao seu lado
E disse:
Não conclua precipitadamente
Dê uma olhada…
A Senhora
Imediatamente
Focou sua atenção
Na porta de entrada
E eis que uma jovem
De aproximadamente
Vinte anos
Sai carregando
Um lindo bebê
Senta-se no jardim
E diz para a criança:
Foi sua bisavó
E seu bisavô
Que trabalharam muito…
Para construir
Este lugar lindo
Para você e seus priminhos
Poderem crescer
Sempre juntos
E se tornarem muito amigos
Uma lágrima
Escorreu dos olhos
Da velha senhora
Que emocionada disse:
Esta moça é minha neta
Filha de minha filha
Este bebê é meu bisneto
Então a mansão
Não foi vendida?
Não minha amiga!
Respondeu o interlocutor
Como seu filho mais velho
Queria unir os irmãos
Sua filha queria cuidar
Da mansão
Para nela ver seus
Filhos
Netos
Sobrinhos
Bisnetos
Crescerem
E aprenderem
O valor da amizade
E claro… do Amor!
Seu filho caçula
Queria vender a mansão
Como os outros dois
Não concordaram
Acabou vendendo sua parte
Para os irmãos
Em dois anos
Gastou todo o dinheiro
Que recebeu
E a três vive sozinho
Envergonhado
Maldizendo a atitude
Precipitada
Mas os dois irmãos
Mais velhos
Abrem a mansão
Nos dias festivos
E sempre o convidam
Mas ele nunca aceita
Afinal,
Serenar
Aceitar
Compartilhar
Unir
Comemorar
São decisões pessoais
Cada um que
Tome a sua…
A única ressalva é:
Serenar
Amar
Agradecer
Unir
É o único caminho
Para se vivenciar
A tão cantada felicidade…
Em solo terreno!
ALN e Poeta Estelar
Aprender a Serenar
Muitos se perguntam: Por quê sou assim? Quando vejo, já falei, já briguei, já emburrei? O que tenho a dizer é que você fala, briga, emburra, sempre baseado em emoções que foram paulatinamente talhadas em seu espirito eterno por milhares e milhares de anos. A cada vida foram se solidificando, a ponto de hoje, ser realmente muito difícil, de uma hora para outra mudar suas reações, mas o ponto de partida é sempre querer. Assim que você decidiu abandonar esta ou aquela caraterística que incomoda, a solução do problema se torna mais próxima, mas mesmo assim, a concretização da decisão dependerá muito de seu esforço.
É óbvio que ninguém gostaria de ficar sozinho, em especial no final da vida, mas será que existe esta preocupação quando se é mais jovem? Ou esta angustia só aflige os velhinhos? É claro que não! Os homens terrenos nasceram para viver em sociedade, ajustados em núcleos menores que é a família. Isolados, se tornam indóceis, irascíveis, infelizes. Todos aqueles que quando mais jovens não se preocuparam em buscar um comportamento tranquilo e sensato, são sérios candidatos a se tornarem idosos acompanhados apenas de seus próprios queixumes. Acredito que o entendimento de que não me refiro a filhos ingratos que abandonam seus pais e sim aos pais que não se adaptam a convivência com os seus, tenha sido absorvido.
Existem incontáveis irmãos que se consideram excluídos, rechaçados, alvo da maldade alheia, e lutam para prosseguir se sentindo assim, não se preocupam em parar, meditar e chegar a conclusão que algo precisa ser mudado, pois caso contrário, seus pares se cansarão e o futuro se descortinará, isento do prazer de companhias sinceras. A imaginação é um monstro de sete cabeças, às vezes ela cria entraves que são capazes até de condenar alguém ao auto-isolamento.
Tomemos minha sobrinha, a amiga parceira de nosso Poeta Estelar. Quando era mais jovem, se sentia tão incomodada quando no meio de outras pessoas, até mesmo de familiares, que muitas vezes se isolava sem maiores explicações. Com o tempo, descobriu que isto se devia a mediunidade exacerbada, assim que passou a cuidar desta característica, tudo se acalmou, a serenidade invadiu seu espírito e hoje canta com os querubins, acompanhada de centenas de amigos. Este é um caso isolado? Não! A grande maioria dos homens terrenos que se sentem fora do contexto da vida, são vítimas de suas próprias deficiências, ou seja, não conseguem desenvolver o potencial energético que seu espírito clama por equilibrar. No caso dos brigões, dos emburrados, dos mal-amados, dos reclamões, o motivo pode também ser mediunidade mal direcionada, mas também, pode ser falta de vontade de lapidar sua personalidade.
Osmar Silva
Como é bom nos esclarecermos !
Agora é REFLETIR sobre o assunto e tomar a decisão:
MOSTRAR AO PAI MAIOR QUE EU QUERO SER…
MAIS HUMANA, E SE POSSÍVEL, AJUDAR HUMILDEMENTE NOSSOS IRMÃOS
A QUEREREM TAMBÉM AJUDAR A CORRENTE DO BEM …
FLUIR !
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