Acabou o Baile

Uma pessoa 
Diz uma coisa,
Com base
Em alguns parâmetros
Outra afirma,
Que seu ponto de vista
É o correto!

Quem decide
O certo e o errado?
É claro, que se realmente
Quisermos saber quem está
Com a razão
Uma terceira pessoa
Deverá arbitrar
Qual é a opinião correta!

Se forem duas crianças,
A mãe de uma delas
Pode fazer este papel…
Se forem dois adultos,
Com certeza
Pode-se contar com
A decisão de um juiz…
Se forem marido e mulher,
Os filhos, os parentes próximos
Podem avaliar o embate…
Se forem dois amigos,
Um terceiro amigo
Pode ser requisitado…

Pergunto eu:
E se os dois lados
Não se acertam
De jeito nenhum…
Não há argumento
Que faça com que
A bandeira do discernimento
Seja hasteada!
Como fica?

Não fica!!
Respondo secamente!
É claro, que provavelmente,
Uma das partes
Não está com a razão…
Mas se nem um mediador
Consegue resolver o impasse
Fica nas mãos de Deus
O mais justo dos Juízes!

Ultimamente
Temos visto
Muitos embates
Desta natureza…
Um fala, outro fala,
O primeiro fala novamente
O segundo rebate
E… nenhuma conclusão…
Só discussão
Palavras vazias
Sem nenhum embasamento
Na real ancoragem da verdade!

Vocês já desconfiaram
Que vou dar um piteco
Neste desperdício
De tempo
Que estamos assistindo
Ao vivo e a cores
Todos os dias
Adentrando os lares brasileiros!

Vocês nem tão pouco
Podem se colocar
No lugar de mediador
Afinal, não é dado o direito
Ao cidadão comum
Interferir nas discussões
Daqueles se colocam como
“Defensores dos Interesses da Nação”

Ah! Agora vou fazer uma revelação…
Daquelas bem cabeludas!
Tá tudo certo!!
Como assim? Escuto todos perguntarem!
Vocês não imaginam
Quantos Amigos do Alto
Se colocam ao lado destes interesseiros!

Avaliam daqui, ouvem dali…
Pensamentos
Sentimentos
Atitudes
Tudo pesado
Medido
Observado…

Sabem porquê?
O badalar da meia noite
Já se faz ouvir…
A carruagem desaparecerá
O sapatinho de cristal se perderá
A roupa de gala se transformará em trapos

E aqueles que
Mentem
Enganam
Atrasam
Sorriem com ódio no coração
Estão sendo avaliados
Pelo Grande Juiz
E quando a sentença final
For proferida
Não haverá como recapitular…
O embate acabará
As Luzes se apagarão
E cada um levará consigo
O resultado de sua postura!

Portanto, repito:
Tá tudo certo!!
Aqueles que não tem o direito
De se posicionar
Prossigam assistindo passivos
Ou melhor,
Mantenham a mente lúcida
O pensamento positivo
E a certeza que o Grande Juiz
Não deixará o Povo Valoroso e Gentil
A ver navios…

Desta vez,
Não há como oferecer mais tempo
Como já foi dito…
O tempo acabou!
Enquanto se prosseguem os embates
Tudo está sendo revolvido…
A verdade se fazendo observar
Como uma rosa perfumada!

E de repente!
Pimba! Cadê o Grande Baile?
Onde os músicos tocam graciosamente
Onde a comida é farta e de graça
Onde o salão é decorado com ouro
Onde os convidados só se preocupam em bailar
E nem ao menos olham para os solícitos serviçais
Acabou-se o que era doce!
O Grande Juiz
Ponderou e disse:
“A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS!”

É claro, que todos os participantes
Do Grande Baile
Levarão um susto!
Obras? Que obras?
Aquelas superfaturadas?
Não!! Vocês se preocuparam tanto
Em defender seus próprios interesses
Que nem prestaram atenção…
Que estamos em pleno Juízo Final!
Lembram?
…E o Senhor julgará os Vivos e os Mortos!

Poeta Estelar
by Elza Horai


Nada de política

Viver em comunidade leva a vários parâmetros que devem ser discutidos à exaustão, um deles, é como organizar o dia a dia de modo que todos fiquem satisfeitos e tenham suas necessidades atendidas. Os “homens de todos os tempos” sempre tiveram necessidade de serem governados por alguém que cuide de seus interesses. Cada indivíduo que goze de todas as faculdades mentais perfeitamente ajustadas, sabe que esta premissa não deveria ser a mais correta, buscar resolver seus próprios problemas seria o ideal, mas em se tratando da vida comunitária, nada mais adequado que um grupo de cidadãos escolhidos em comum acordo com todos, cuide do bem-estar da comunidade, no que se refere a tudo que será usufruído em conjunto por todos.
Com relação a vida particular, ninguém mais adequado para preservá-la em equilíbrio do que o próprio interessado, só ele poderá fazer com que ela progrida e floresça em direção ao equilíbrio. Se pensarmos em termos individualistas, priorizando apenas os próprios interesses,  o desenrolar da vida se desagregaria do conjunto, já nos referimos em outros textos que é o conjunto que  fornece energia para que cada componente do grupo caminhe em direção a cumprir suas obrigações.  Ninguém consegue progredir se não contar com o outro, sejam familiares, amigos, vizinhos ou até mesmo compatriotas.
Então, a conclusão é óbvia, cada um cuida do seu lar, e um “homem igual a todos os outros”, escolhido pela maioria, cuida das ruas, das praças, dos monumentos, enfim, tudo que serve a todos. É claro, que cada um, deve arcar com uma parcela dos custos destes cuidados. Verba esta, entregue ao administrador escolhido. É óbvio que ele não poderá ir de casa em casa angariando o dinheiro. Um “homem igual a todos os outros”, escolhido pelo escolhido, fará esta tarefa. Tendo o montante em mãos, o dirigente escolhido buscará mão de obra necessária para cuidar de tudo o que precisa ser cuidado. Estes, serão pagos com o dinheiro da comunidade, assim como o salários de todos os  outros envolvidos, inclusive do administrador.
Acredito que não é necessário prosseguir, a comunidade necessita de organização e melhorias, paga caro para ser atendida, e… não recebe de acordo com o que foi combinado. Reclamar? Protestar? Bater o pé? Afirmar para quem quiser ouvir: Fui usurpado! Resolve? Ou simplesmente quem reclama não se faz ouvir?
Em um Planeta de Expiação e Provas, onde a Lei do mais forte, do mais esperto, prevalece, não adiantaria gritar até ficar afônico, mas, em se tratando de um Planeta de Regeneração, não haveria necessidade de protestar, pois o dirigente escolhido utilizaria a verba recolhida da comunidade em prol de fazer as melhorias necessárias, e ainda devolveria o troco.
No caso de um Planeta que se encontra em um momento de transição, que já não é mais, apenas de Expiação e Provas e ainda não pode ser caracterizado como um Planeta inteiramente de Regeneração, como fica? Com certeza absoluta, os sentimentos de todos corroboram com o que vou dizer: Tudo está sendo “reconstruído”… materialmente e moralmente! Não ficará pedra sobre pedra, enquanto os “administradores” escolhidos por Deus Pai estiverem no comando. Novos ventos sopram em direção ao Planeta de Transição, a comunidade Planetária, composta pelos homens terrenos que começam a vibrar em sintonia com os acordes do Alto, receberão, em um futuro próximo, as rédeas do Novo Planeta Terra, onde não existirão políticos e a política dos interesses pessoais será morta.
Aimanon

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