Janela Aberta para o Céu

Tristeza palavra díspar
Pode significar uma perda
Como algo incrustado
Nas profundezas da Alma

Revolta palavra dura
Pode significar contestação
Ou quem sabe
Ódio sem motivo

Alegria palavra festiva
Pode significar comemoração
Ou mesmo partir de um Espírito
Em harmonia com a vida
Que sem um motivo aparente
Espalha alegria por todos os cantos

Todos os substantivos
Que se referem a sentimentos
Qualificam momentos
Que provavelmente se originaram
Em vidas passadas…
O único que foge à regra
É a arrogância
Que na grande maioria das vezes
Originou-se na vida presente

Compreendo que não compreenderam
Mas eu explico melhor
Todos os sentimentos
Tem como base o Espírito
Nós sentimos através dele
É ele que transporta
O que cultivamos
De existência para existência

A arrogância contudo
Não se instala no Espírito
Porque não é um sentimento
E sim um misto
De atitude e pensamento

Se prestarmos atenção
Em uma pessoa arrogante
Percebemos o quanto de exclusão
Carregam suas atitudes

Se postam como toda poderosas
Se apresentam como salvadoras
Se sentem imprescindíveis
É claro que a arrogância
Gera inúmeros sentimentos
Como a raiva, o ódio, a intolerância…

Na verdade,
Não era para falar em sentimentos
Que estruturei esta Poesia,
Mas acompanhando
Os últimos acontecimentos
Na crosta terrestre
Resolvi dar uma pincelada
Neste assunto

Pois tenham certeza
Que todos… todos…
Que insistem em cultivar
A arrogância e todos os sentimentos
Qualificados por nós Espíritos
Como de categoria desprezível
Estão a um passo
De direcionar sua próxima vida
Para outro local

Bem diferente
Desta Terra Bendita
O quadro mais perfeito
Jamais composto
Pelo artista mais talentoso

O assunto de hoje é bem outro
Apesar de relacionar-se com
Um sentimento muito especial
O amor… como sempre, o amor…
Para que se deter em sentimentos
De baixíssima vibração
Se podemos falar de amor…

Uma janela aberta
Uma jovem curiosa
Interrompe o que está fazendo
E olha para fora
O que vê?
O céu azul limpíssimo
Sem uma única nuvem furtiva

Pensa a jovem…
Com o olhar distante
Parecendo visualizar
Além daquele azul profundo
O que será que existe
Depois deste horizonte infinito?

Quem arriscaria me dizer?
É claro que não vale responder:
Tem a sua Casa atual!
Isso, eu já contei…
Pois sabem o que tem mais?
Tem grávitons e mais grávitons
As partículas que permeiam
Todo o Universo!

O Pai é tão sábio e Amoroso
Que arrumou um jeito
Para que todos os seu filhos
Pudessem se conectar…
Independente de que Casa habitem
Seja aqui, na minha Colônia
Seja aí, no Planeta Terra

Ou seja, em qualquer outro local
O mais distante que seja…
Os grávitons permitem
Que nossos pensamentos
Atravessem milhões de anos luz
Em frações infinitesimais de segundo

Como disse, o tema desta Poesia
É o amor…
Portanto, quem quiser saber mais
Estudem as micropartículas
Aquelas menores que o elétron
Pois de Física Quântica
Eu sei muito pouco

Agora… de amor…
Eu sei muito
E para mim
Basta saber
Que foi o amor que permitiu
Este presente maravilhoso
De poder ensinar a vocês
As maravilhas da Criação!
Mesmo estando além
Do céu azul…
Ou melhor, dentro dele!

Poeta Estelar

 

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