É pau… é pedra… é o fim do caminho…
Arranjo de palavras muito conhecido
Repetindo-se no subconsciente
Infindáveis vezes
Estando feliz ou mesmo triste
Algo soa como harmonioso
O significado não importa
É o ritmo que nos toca…
Olha que coisa mais linda,
Mais cheia de graça!
Lembraram?
De que? Se não estavam lá
Para saber…se a garota
Era mesmo como o Poeta cantou?
O seu espirito imaginou…
E você acreditou
Nós… eu e você somos assim
Acreditamos e ponto
Ainda mais se o ritmo
Nos é agradável
Ponderar é preciso…
Senão acaba-se
Diante de situações embaraçosas
Como a menina que acreditou…
Na lenda do Saci Pererê
Via o garoto perneta
Em todos os lugares
Ficava apavorada
Se punha a chorar copiosamente
Por medo de algo que não existe
Mas criança cresce
Logo começa a ponderar
E pimba!
Se torna um adulto corajoso!
Retomando as duas musicas…
Se eu fosse um psicólogo
Saberia ensinar a vocês
A cantarolar
Sem acreditar
A se divertir
Sem se perder
A amar
Sem esperar
A louvar
Sem exigir
Opss! Porque louvar?
Se estamos falando de música popular?
Porque a vida é uma canção
Regida pelos Serafins
Entoada pelos Querubins
Acompanhada por todos nós
Então podemos cantarolar e acreditar?
Não… só podemos acreditar
Se tivermos certeza
Que a orquestra
É regida por Nosso Senhor
Muitos músicos picaretas
Se interpõem no caminho
Tocando canções barulhentas
Que apenas confundem
Os ouvidos dos crentes inveterados
Atitudes benfazejas
Carregadas de humildade e amor
Tem o poder
De separar os acordes divinos…
E aí podemos apreciar
A orquestra verdadeira
Que toca incessantemente
Fazendo as flores se abrirem
Os pássaros gorjearem
As crianças sorrirem
E os homens apreciarem
A perfeita Criação do Pai Eterno
Poeta Estelar