Melindres sem Fim

Porque a torta esta ruim!
Foi a resposta de Terezinha
Quando foi inquirida
Do motivo de se recusar a comer

Neste dia…
Eu vi a mãe dedicada
Se levantar cedo

Orar… e em seguida dizer:
Hoje, quero surpreender minha filha!
Vou fazer a torta de palmito
Que aprendi na televisão!

Depois de três horas
De muito trabalho
Abrindo massa
Recheando
Assando
A torta maravilhosa
Ficou pronta!

Mas Terezinha
A “menina” de vinte anos
Não gostou!
Sem ao menos provar
Um pedacinho que seja!

Agradecer
Ao empenho da mãe?
Nem pensar!

Compreender
O amor emanado por suas mãos?
Nem pensar!

Tentar entender que “gostar”
De um alimento é relativo
Pois todos são sagrados?
Nem pensar!

Se oferecer
Para comprar os ingredientes?
Afinal a “menina” trabalha
Nem pensar!

Confesso que saí
Bem tonto daquela casa
Ao presenciar
Tanta ingratidão

Conversei com meus Amigos daqui
Contando um pouco do que ví…
Sabe o que eles me disseram?

Não pense mais nisso Poetinha…
O dia que a jovem ingrata
Se ver diante
Da Lei de Ação e Reação

Talvez queira pedir perdão
À mamãe dedicada…
Isto se não for tarde demais, pois…
TUDO PASSA NESTA VIDA!

Nossa! Fiquei muito impressionado
Com a sabedoria dos Meus Amigos!

Que vontade de cochichar
Nos ouvidos de Terezinha:
Corra!
Experimente a torta de palmito!
E diga que está gostosa
Mesmo não apreciando…
Afinal sua mãe
Fez com TANTO AMOR!

Poeta Estelar by Elza Horai


“Ter o privilégio de servir é algo carregado de um significado que incorpora amor, dedicação, doação, sentimento de oferecer o melhor. Ter o privilégio de ser servido, obriga a quem tem o prazer de receber tanta atenção, a necessidade, de não só agradecer mas também de elogiar e tratar aquele que dedicou seu tempo e esforço com a deferência que só aqueles que se propõem a servir merecem.”
Amigo da Luz
Membro da Plêiade do Amor Universal

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