O Recomeço

Tudo na vida
Tem seu ritmo

Os acontecimentos
Ocorrem
Como tem
Que ser

Duro é
Enfrentar
Situações limites
Que obrigam
A rever tudo

Recomeçar
Nunca foi fácil
Tem que
Se redobrar
A força
Aumentar
O foco

Rezar para
Que tudo
Dê certo
Desta vez

Epa!!
Rezar?
Como assim?

Não rezou
Da primeira vez?

É claro
Que sim!

Mas aí
Entra outro
Componente
Muitas vezes
Esquecido
O MERECIMENTO

Mas desta vez
Vou considerar
O outro lado
Desta palavra
Muitas vezes
Mal interpretada

Digamos
Que a situação
Que relatei
No inicio
Deste “chacoalho de amor”
Ocorreu
Com um grupo
De Amigos

Quatro rapazes
Quatro jovens
Tinham um objetivo

Dar a volta
Ao mundo
Com poucos
Recursos

Caminhando
Pedindo carona
Passando fome
Sentindo frio
Mas prosseguindo firmes

Todos eles
Criados em
Berço de ouro
Pais e Mães
Presentes

Babás à postos
Para satisfazer
Os mínimos desejos

Mas…
O que deu errado?
Cair no mundo
Sem ao menos
Aceitar
Um tostão
Dos pais

Está certo
Que eram
Amigos
De longa data

Estudaram
Na mesma escola
Viajaram
Nas férias
Para Disney

Portanto
Um ajudará
O outro
Pensou a mãe
De um deles
Meio surtada

Pois o que
Ela queria mesmo
Era ver o filho
Doutor

Formado médico
Advogado
E quem sabe
Engenheiro

O mesmo
Era o desejo
Das outras
Três mães

Um belo dia
Eles comunicaram
As famílias

Vamos embora
Viajar
Conhecer o mundo
Chegar
Até o Himalaia

E o que
Os pais
Poderiam dizer
A não ser
Concordar

Afinal
Eles eram
Crescidos
Terminaram
O ensino médio
Com méritos
Eram adultos

No dia
Da despedida
Era possível ver
Uma energia
Diferente
Pairando no ar

Familiares
E amigos
Tranquilos
Sem os desalinhos
De dias atrás

E lá foram eles
Mochila nas costas
Corações limpos
Certeza que faziam
O que era certo

O que vocês acham
Que impulsionou
Estes jovens
A dar uma guinada
Em uma vida
Tão tranquila
Sem altos e baixos

Simples!!
Eles não
Se contaminaram
Pelos prazeres
Fugidios do mundo

Nem tão pouco
Deram ouvidos
Ao Ego

Apenas
Seguiram
A tarefa
Que seus mentores
Sopravam
Nos ouvidos
De cada um

Isto foi possível
Devido as emanações
Amorosas
Que era possível
Ver partindo
De cada coração

Renasceram
Para prosseguir
A tarefa
De quatro monges
Budistas

Que viveram
A mais de mil anos
Em um templo
No Himalaia

Foram calados
Porque diziam
Que a meditação
Levava ao Nirvana

E não
A submissão cega
A preceitos
Religiosos

Mas agora
É diferente
Outros tempos
Outras mentes

Superaram
O primeiro desafio
As facilidades
De uma vida
De luxo

Os próximos
Serão mais fáceis
Os Amigos Mentores
Providenciarão
O RECOMEÇO

Todos os quatro
Terminarão
O que começaram
E colorirão
Suas vidas
Com os tons
Do dever cumprido

“Todas as pedras encontradas no meio do caminho e que impedem ou paralisam a jornada em busca de cumprir tarefas impostas pelo ciclo encarnatório, são na verdade criadas pela dificuldade de se eleger O DESAPEGO como a âncora que firmará o propósito em terras férteis.
Vemos homens que precisam relembrar conhecimento que os levarão a curar corpos doentes e não o fazem. Utilizam memórias que poderiam torná-los grandes benfeitores da Humanidade, para ganhar dinheiro sem se preocupar com as necessidades do próximo.
Vemos professores ocultando ou deturpando o conhecimento em prol de manipular os alunos que confiaram em sua capacidade de ensinar corretamente o que precisavam saber.
Tudo isso é resultante do apego ao Ego que nunca é um bom conselheiro, pelo contrário, trava os caminhos que os levarão a seguir o processo encarnatório com leveza e seguros que estão no caminho certo.
Se atenham aos detalhes, pois é neles que estão a verdadeira voz ressoante com sua consciência Espiritual.”

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